Eu não sei quando, de fato, vou começar a me considerar uma escritora. Algumas pessoas que já leram algo que eu tenha escrito me chamaram assim. Mas acho tão distante da minha realidade esse adjetivo. Complexo demais.
Segundo o dicionário, escritor é:
"AUTOR DE OBRAS LITERÁRIAS OU CIENTÍFICAS".
Se levar em consideração essa definição, eu não vou ser classificada como tal tão cedo. Eu nunca escrevi um livro ou nada perto disso.
Mas posso ser alguma coisa. Tenho que ser, não é? Quem sabe uma "aprendiz"? Todos eles tem o objetivo de algo maior.
Eu me lembro de ter escrito poemas quando pequena. Não me esqueço do dia que tinha a tarefa de uma poesia para o dia dos pais, e quando minha mãe viu, fez um bom comentário. Depois disse para algumas pessoas que tinha uma filha escritora. Eu sempre me lembro disso. É muito satisfatório.
Eu escrevia para passar o tempo. Hoje escrevo para me aliviar. A maior parte do tempo que estou nervosa, ou triste, e alegre também, eu escrevo. Desabafo em um papel, no celular, no que der. Nem sempre consigo na hora. Os pensamentos podem se confundir. Mas depois expulso tudo! É uma das melhores formas que encontrei de desabafar.
Passar por momentos ruins tem sua vantagem. Aprendi com o tempo que, meus diversos sentimentos, rendem bons textos.